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*INFORME DO SINPRO*

 

Semana é marcada por novas rodadas de negociações

– O Sinpro-Noroeste, junto aos demais sindicatos da educação privada do RS, participou na última quinta-feira, 23, de nova rodada de negociações com o Sinepe/RS na câmara que discute a nova convenção coletiva dos professores da educação superior.

Neste terceiro encontro, os professores novamente manifestaram a necessidade de retomar a referência da data-base da categoria em todos os âmbitos, principalmente para a recomposição dos salários.

Como resposta, o Sinepe reconheceu a necessidade da reposição, já que com os elevados índices inflacionários dos últimos meses os professores têm acumulado perdas salariais. No entanto, a questão da retroatividade destes reajuste é ainda um ponto de discordância entre as duas partes, o que travou avanços no último encontro. As negociações prosseguem na próxima semana.

Sindiman

Foi realizada também na última quinta-feira a segunda rodada de negociações com o Sindiman, representante das instituições comunitárias. O conjunto de sindicatos de professores apresentou duas reivindicações básicas pelas quais deve pautar a negociação deste ano: a recuperação da data-base da categoria, para que a renovação das CCTs tenha todos os seus efeitos retroativos a 1º de março, e outro ponto é a necessidade da recomposição imediata dos salários dos professores pela inflação, medida pelo INPC, que é de 5,47%.

De outro lado, o Sindiman novamente trouxe como argumento a alegada situação financeira delicada das instituições de ensino do RS, e a rodada de conversas não teve avanços.

Na câmara do ensino básico, professores defendem ganho real

– O Sinpro participou, também, da reunião negocial na câmara que discute a nova CCT dos professores da educação básica. O encontro com o Sinepe/RS foi mais rápido do que o habitual, e teve a comunicação, por parte da entidade patronal, sobre uma proposta de integralização do reajuste dos professores.

Depois de concordar em conceder a reposição antecipada de 5,47% aos salários já no mês de abril – por um pedido dos sindicatos de professores – o Sinepe informou que pretende integralizar 6% de reajuste quando as negociações coletivas estiverem finalizadas.

O Sinpro e demais sindicatos prontamente recusaram a proposta pois, além de não contemplar a retroatividade da data-base, representaria apenas 0,53% de ganho real aos professores. O índice fica muito aquém da média de aumento das mensalidades nas instituições privadas de ensino para este ano.

Também foi cobrado da representação patronal uma proposta de aproximação dos valores hora-aula entre professores de anos iniciais e finais do ensino fundamental. Como resposta, o Sinepe disse que ainda não tem os dados necessários para dialogar sobre o tema, e prometeu que nas próximas negociações haverá a apresentação de uma proposta neste sentido.

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